sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Sobre o livro

Nesse livro você conhece Micaela, uma médica em início de carreira com o dom de prolongar a vida de pacientes com leucemia, infelizmente ela não acredita que a sua própria valha à pena, passa por cima de todos sem medir consequências.
Posição, influência e poder é tudo que ela deseja e com muito charme e ousadia, faz com que Julio, um cirurgião casado se apaixone por ela.
Em um elaborado jogo de sedução dois corações apaixonados se enfrentam.
A ela, nada importa além de tê-lo em suas mãos...
A ele, tê-la como amante é tudo que precisa...
Um dia a vida cansa desse jogo sem propósito e Micaela sofre um terrível acidente, ela acorda no hospital e tudo parece diferente, ela mal se lembra do Julio, tão pouco sabe quem é Gustavo, o homem que a salvou e diz ser seu namorado.
Dividida e confusa ela recomeça a vida, desejando dessa vez fazer as escolhas certas, só não imagina que o destino cuidadosamente teceu seus caminhos, mas nem todos de maneira generosa. A batalha começou, inicia-se agora o acerto de contas!
Despertar é uma linda historia de amor. Amor por pessoas que estão ao seu lado e por outras que já partiram, desejo, paixão, alegria e fé, são vividas em cada página de maneira simples e envolvente, que fará o leitor sonhar acordado e repensar sobre os verdadeiros valores da vida.
Pior que o acidente que quase levou minha vida, foi descobrir quem sou...
Uma mulher prática, capaz de tudo, inclusive manipular as pessoas, tenho os amigos certos nos lugares certos... Pena que nem de longe me sinto assim.
Olhando no espelho, nem sei quem é essa que todos temem tanto, apenas me envergonho das coisas que fiz e a pior delas, fui amante de um homem casado! Se ao menos o Julio acreditasse, se ele soubesse que eu o amo... Se...
Mas como? Se agora tem esse Gustavo, afinal porque não me lembro? E se ele for mesmo meu namorado? Que tipo de vida levei?
Cansei! Tomei uma decisão. Minha vida começa aqui. Cuidarei dos meus pacientes com leucemia e dessa vez será diferente, entre eles nenhum parente ou amigo, serei apenas a médica. Poderei ajudar!
Tenho fé, vou recomeçar, mas por algum motivo, sinto que essa doença maldita continua a me rondar, sorrateira ela caça alguém que eu ame, para levar.
A batalha começou, inicia-se agora o acerto de contas, só me resta saber, quem vai ganhar...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Vida de escritor


No fim das contas todo escritor deseja ser reconhecido, atingir picos de vendas e ter filas quilométricas de fãs aguardando a oportunidade de conseguir um autógrafo. 


Acontece até com aqueles que dizem: “escrevo apenas pela arte!” ou “o que importa é a essência do livro e não as vendas...” Afinal, quem não gostaria de sentir o gostinho de ser o escritor que todos comentam e ser capaz de deixar seus fãs em êxtase quando passa?


É normal, é completamente natural, lutamos, batalhamos e diferente do que muitos imaginam, estamos dia após dia recomeçando, seja por uma falha que encontramos no capítulo do livro, pelo não que recebemos da editora, pela dica preciosa de última hora e acima de tudo porque somos exigentes, esse é o principal motivo para recomeçarmos, por mil vezes lemos o texto e se possível o modificamos, pois queremos encantar, hipnotizar e levar nossos leitores a lugares inimagináveis e pensamos assim até mesmo quando não estamos escrevendo fantasia.


Queremos ser diferentes, queremos ser únicos sem deixar de ver o mundo e suas particularidades é isso nos impulsiona a escrever mais e mais.

Beijos a todos e boa semana amigos escritores.

Até breve,


Margareth Brusarosco

sábado, 7 de julho de 2012

De onde nasce a vontade de escrever?




Alguns diriam que nasce quando você tem uma ideia... 










Outros que só acontece quando você está preparado para... 






E muitos afirmariam que basta uma inspiração. 




Mas eu diria apenas, que para o escritor basta uma palavra, um acontecimento ou olhar crítico sobre o mundo a nossa volta. Aquele instante pequenininho que nos faz pensar sobre a possibilidade de um final diferente e quando percebemos, lá estamos nós, como loucos, escrevendo num ritmo frenético, cheios de ideias e pensamentos que muitas vezes se atropelam. Usamos técnicas, conhecimentos e repassamos o texto muitas e muitas vezes até que fiquem perfeitos e quando ficam tudo que desejamos é que sejam capazes de modificar, transformar e inspirar a vida de nossos leitores. 

Eu amo ler e 













Margareth Brusarosco



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Concursos Literários: Concursos do Mês

Concursos Literários: Concursos do Mês: * Confira também a lista completa dos Concursos do Ano e a lista das Seleções Permanentes Maio de 2012 As datas nos tópicos refere...

sábado, 31 de março de 2012

O amor mora em mim...


IMAGINE QUE TUDO É POSSÍVEL

Na maneira de viver, de escrever e de olhar aqueles que estão a minha volta. Amo a página em branco que me deixa criar, imaginar e detalhar cada cena que aparece em minha cabeça.
Amo quando as pessoas lêem e gostam do que escrevo e amo ainda mais quando essas mesmas pessoas voltam e questionam sobre a história, os acontecimentos e os personagens que criei como se fossem parte de mim.

ARRISQUE-SE

Amo a vida, a correria, as incertezas e até os altos e baixos que muitas vezes me cercam, pois cada novo desafio, cada nova luta, cada novo passo faz com que eu me sinta viva e cada vez mais forte.






Amo a casa que tenho, os filhos incríveis que são engraçados até mesmo quando perdem a linha e saem com frases descabidas que quase me fazem perder o bom senso.
Amo meu marido lindo, que sempre esteve na primeira fileira do espetáculo de nossas vidas, aplaudindo de perto cada uma das minhas conquistas.

Amo dirigir e abrir o vidro do carro apenas para sentir o vento gostoso e o calorzinho no rosto. Amo a maquiagem perfeita que faz de nós mulheres a coisa mais linda da face da terra. Amo um bom bate papo e as risadas espontâneas que simplesmente acontecem quando se está perto daqueles que a gente gosta.



Amo respirar, mas prefiro quando é aquela respiração leve e demorada que me dá tempo de pensar como sou privilegiada por Deus ter me dado tudo que tenho.

Amo os momentos de inspiração como os de agora que ao ler uma simples frase me faz escrever de maneira desenfreada como se cada palavra estivesse aqui dentro de mim, apenas esperando para ser digitada.



Amo estar aqui de corpo e alma para vivenciar todas as oportunidades e desafios que a vida tem me dado, pois sei que lá na frente, ali mesmo ao virar a próxima folha, haverá uma página em branco esperando para que eu escreva o próximo capítulo da minha vida e independente do que aconteça, sei que será com todo amor e carinho...



Mas agora fica a pergunta, o que você tem escrito nos capítulos de sua vida?

Bjs.

Margareth Brusarosco. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Congresso ADJ



Domingão de sol e compromisso agendado. Ansiosa para ir ao congresso da ADJ e descobrir como é tudo por lá. Será que serei bem recebida? Será que vou poder conversar com as pessoas que há tempos tenho contato apenas por email e facebook?
Nossa quanta ansiedade, meu marido disse que estou pior que as crianças e que se eu não for, vou ter um treco de curiosidade (risos). Até parece que ele não sabia desse meu jeito, antes de casar comigo!
Logo de cara fui bem recebida, o próprio segurança do evento me deu as primeiras orientações. Inscrição feita e caminho livre para saber um pouco mais sobre o diabetes. 



Participei de palestras incríveis, algumas com dinâmicas e vocês não vão acredita, pediram para que meu grupo fizesse um roteiro sobre uma historinha de uma pessoa com diabetes, bem... em algum momento arrancaram a caneta da minha mão, na tentativa de me fazer parar de escrever, sabe como é escritora, quando se empolga vai embora... 

Tive acesso a tudo, fiquei sabendo um pouco sobre pé diabético, como são os transplantes nos dias de hoje, sobre os produtos diet e light e como as coisas eram bem diferentes há 10 ou 20 anos atrás.
Sabe, nunca havia parado para pensar sobre isso, mas dá pra imaginar como era bem mais difícil ter diabetes antigamente? Ainda bem que as coisas mudam e hoje com mais tecnologia e a globalização o acesso a novas informações é bem mais rápida e faz toda a diferença.
Estão errados aqueles que imaginam que por tratar-se de um congresso de diabetes as pessoas estarão se lamentando ou entristecidas, ao contrário, nunca vi um lugar tão cheio de vida e compreensão. A troca de informação, os novos amigos, as conversas de corredores e até mesmo as explicações com o pessoal da feira, faz tudo parecer diferente.

Não são apenas reportagens ou médicos falando que pessoas com o diabetes podem e devem ter uma vida normal, são as próprias pessoas circulando por todo o congresso e ensinando a nós não diabéticos, como se ter uma vida normal, melhor e saudável.
Parabéns a equipe da ADJ, a Marisa que aqui representa todos do voluntariado, o pessoal da imprensa que cobriam o evento e tive o prazer de conhecer e conversar por alguns instantes, a Dra. Denise Franco e a Dra. Denise Kaplan, super simpáticas e de bem com a vida, aos novos amigos que conquistei nas conversas de corredores e as psicólogas que me ensinaram um pouco mais de como podemos viver bem a vida e que nem tudo é tragédia. 
Foi realmente incrível. Sai de lá me sentindo leve e privilegiada por ter escrito um livro que traduz exatamente tudo que vi nesse domingo, pessoas fortes, batalhadoras, famílias inteiras reunidas com um único objetivo, a disposição e o doar-se das pessoas que mesmo cansadas não tiravam o sorriso sincero do rosto.
Foi com o coração cheio de carinho e muitas ideias na cabeça que voltei para casa, tenho certeza que se minha agente ou meu editor não me lembrarem de meus compromissos e prazos, não faço mais nada além de escrever novos livros contando histórias e mais histórias que possa traduzir a vida dessas pessoas guerreiras que tem o diabetes.




Foi um prazer tê-los conhecido.
Até a próxima,

Margareth Brusarosco

quarta-feira, 21 de março de 2012

Leitura de entretenimento...


Um cara sem noção!

A vida é uma festa e nada mais justo do que nos divertirmos enquanto estamos quase enlouquecendo com tantas coisas que precisam ser resolvidas.
Outro dia, precisei ir ao fórum, o estacionamento em frente pareceu excelente, já que multa é algo que tenho evitado a qualquer custo. Tô esperta com meu marido, no dicionário dele, multa é igual: tenho argumentos querida, e os usarei contra você!
Ao entrar no estacionamento percebi uma vaga na lateral direita bem no cantinho, não hesitei, engatei o carro pronta para fazer aquela manobra digna de dublê de cinema, mas antes que pudesse o manobrista interveio.
Provavelmente fez isso depois que me viu apertar as mãos no volante e morder os lábios daquele jeito vidrado de corredora de rali enquanto acelerava o carro, mesmo ele estando com o freio de mão puxado.
— Moça, — disse ele me fazendo lembrar que não estava numa pista de corrida. — pode deixar que eu estaciono pra senhora... 
Fiz cara de dúvida, mas ele continuou firme.
— A vaga é difícil dona. — emenda o folgado sem nem deixar de anotar a placa do carro.
— Tá falando que não sei manobrar?
— Que isso dona... — acrescenta o sem noção, tentando um sorriso amarelo. — a vaga é apertadinha, deixai que estaciono pra senhora.
— Então, tá me chamando de gorda?  
Desculpa gente, mas foi automático. Primeiro o fulano diz que não sei manobrar e depois me chama de gorda?
Que mané vaga apertadinha? Cabem dois carros ali. Idiota!!
Magina dona, mas tem mulher que prefere que a gente estacione, só isso...
— Pois eu sou diferente. — completei determinada.
— Tenho certeza, mas a vaga é ruinzinha... — diz ele mostrando que outro motorista acabara de estacionar onde pensei “cabem, dois carros ali!”  
Nesse momento, além do manobrista-desafiador-folgado, o administrador do lugar e outros dois garotos que ficam ali lavando alguns carros, pararam seus afazeres só para ver que merda eu ia fazer.
— Esquenta não dona, eu estaciono!  — insiste o talzinho.
— Mesmo? — desdenhei, mas o filho da mãe deu risada.
 Para com isso dona, eu manobro carro o dia inteiro, o que é mais um?  
— Aposto que estaciono melhor que você! — provoquei.
Agora até o administrador se interessou, tanto que cutucou o manobrista e foi logo dizendo.
— Faz assim dona, se parar o carro direitinho naquela vaga do cantinho, — diz ele apontando só pra ter certeza que eu sei qual é na maldita vaga apertadinha.  o estacionamento é a lavagem fica por nossa conta...
Agora quem deu risada fui eu. Será que deveria dizer a eles que passei 5 anos manobrando carro dentro do lava-rápido que era do meu marido? Ou então comentar que vira e mexe dirijo o caminhão de 17 toneladas que temos hoje?
Coitados!
— Então tá! — afirmei.
Olhei novamente a maldita vaga e soltei o freio de mão do carro.
Sou tão feliz! Sou tão segura quando o assunto é dirigir que amo ainda mais meu marido por isso. Foi ele quem me ensinou a dirigir e nem tínhamos idade para isso, mas resolvíamos o problema com almofada nas minhas costas e tênis plataforma para alcançar os pedais do carro. Nem vou mencionar como conseguíamos sair escondido com o carro do pai dele. (filhos, não tentem isso em casa, mamãe e papai eram inconsequentes naquela época).
Engatei o carro, sai e lentamente manobrei até estacioná-lo com perfeição. Só fiquei ferrada quando fui descer, porque a droga da vaga era realmente apertada e quem me conhece sabe que não sou magrinha como gostaria e suei pra caramba pra sair daquele buraco dos infernos.
Pomposa, apanhei meu comprovante de estacionamento, enquanto o administrador ironizava o manobrista que agora ia bancar meu estacionamento e me devolver o carro limpinho, limpinho.
— Não esquece de aspirar o porta mala! — completei cheia de ironia, mas o folgado rebateu. 
Desculpai dona, mas tem mulher que não gosta de manobrar nem quando o carro é novo e praticamente dirige sozinho, imagina um igual o seu...
Se eu pretendia mesmo deixar o lugar, parei.
— Tá chamando meu carro de velho?
Eu não achei graça, mas os garotos-lavadores-de-carros e o administrador-atiça-confusão acharam... e muita.
— Não, não... é que seu carro... — diz o manobrista cheio de arrependimento enquanto sem graça aponta meu ÚNICO CARRO, MEU BEBÊ, MINHA LIGAÇÃO ENTRE A GARAGEM DA MINHA CASA E O MUNDO LÁ FORA. — o carro não é novo né dona...?
A espontaneidade e o jeito preocupado do rapaz foi tamanha que a raiva acabou na risada. Afinal que argumento eu podia usar? Meu carro não é novo mesmo! Por isso, ignorei o fato e fui resolver meus problemas. 
Achei que era brincadeira, mas quando retornei do fórum o carro estava limpo, lavado e perfumado e euzinha nem paguei nada por isso.

Bem dizia meu pai: faça o que quiser, mas não irrite uma mulher... Acho que agora o manobrista entendeu o recado. 
Tadinho dele!


bjs.
Margareth Brusarosco.