sábado, 31 de março de 2012

O amor mora em mim...


IMAGINE QUE TUDO É POSSÍVEL

Na maneira de viver, de escrever e de olhar aqueles que estão a minha volta. Amo a página em branco que me deixa criar, imaginar e detalhar cada cena que aparece em minha cabeça.
Amo quando as pessoas lêem e gostam do que escrevo e amo ainda mais quando essas mesmas pessoas voltam e questionam sobre a história, os acontecimentos e os personagens que criei como se fossem parte de mim.

ARRISQUE-SE

Amo a vida, a correria, as incertezas e até os altos e baixos que muitas vezes me cercam, pois cada novo desafio, cada nova luta, cada novo passo faz com que eu me sinta viva e cada vez mais forte.






Amo a casa que tenho, os filhos incríveis que são engraçados até mesmo quando perdem a linha e saem com frases descabidas que quase me fazem perder o bom senso.
Amo meu marido lindo, que sempre esteve na primeira fileira do espetáculo de nossas vidas, aplaudindo de perto cada uma das minhas conquistas.

Amo dirigir e abrir o vidro do carro apenas para sentir o vento gostoso e o calorzinho no rosto. Amo a maquiagem perfeita que faz de nós mulheres a coisa mais linda da face da terra. Amo um bom bate papo e as risadas espontâneas que simplesmente acontecem quando se está perto daqueles que a gente gosta.



Amo respirar, mas prefiro quando é aquela respiração leve e demorada que me dá tempo de pensar como sou privilegiada por Deus ter me dado tudo que tenho.

Amo os momentos de inspiração como os de agora que ao ler uma simples frase me faz escrever de maneira desenfreada como se cada palavra estivesse aqui dentro de mim, apenas esperando para ser digitada.



Amo estar aqui de corpo e alma para vivenciar todas as oportunidades e desafios que a vida tem me dado, pois sei que lá na frente, ali mesmo ao virar a próxima folha, haverá uma página em branco esperando para que eu escreva o próximo capítulo da minha vida e independente do que aconteça, sei que será com todo amor e carinho...



Mas agora fica a pergunta, o que você tem escrito nos capítulos de sua vida?

Bjs.

Margareth Brusarosco. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Congresso ADJ



Domingão de sol e compromisso agendado. Ansiosa para ir ao congresso da ADJ e descobrir como é tudo por lá. Será que serei bem recebida? Será que vou poder conversar com as pessoas que há tempos tenho contato apenas por email e facebook?
Nossa quanta ansiedade, meu marido disse que estou pior que as crianças e que se eu não for, vou ter um treco de curiosidade (risos). Até parece que ele não sabia desse meu jeito, antes de casar comigo!
Logo de cara fui bem recebida, o próprio segurança do evento me deu as primeiras orientações. Inscrição feita e caminho livre para saber um pouco mais sobre o diabetes. 



Participei de palestras incríveis, algumas com dinâmicas e vocês não vão acredita, pediram para que meu grupo fizesse um roteiro sobre uma historinha de uma pessoa com diabetes, bem... em algum momento arrancaram a caneta da minha mão, na tentativa de me fazer parar de escrever, sabe como é escritora, quando se empolga vai embora... 

Tive acesso a tudo, fiquei sabendo um pouco sobre pé diabético, como são os transplantes nos dias de hoje, sobre os produtos diet e light e como as coisas eram bem diferentes há 10 ou 20 anos atrás.
Sabe, nunca havia parado para pensar sobre isso, mas dá pra imaginar como era bem mais difícil ter diabetes antigamente? Ainda bem que as coisas mudam e hoje com mais tecnologia e a globalização o acesso a novas informações é bem mais rápida e faz toda a diferença.
Estão errados aqueles que imaginam que por tratar-se de um congresso de diabetes as pessoas estarão se lamentando ou entristecidas, ao contrário, nunca vi um lugar tão cheio de vida e compreensão. A troca de informação, os novos amigos, as conversas de corredores e até mesmo as explicações com o pessoal da feira, faz tudo parecer diferente.

Não são apenas reportagens ou médicos falando que pessoas com o diabetes podem e devem ter uma vida normal, são as próprias pessoas circulando por todo o congresso e ensinando a nós não diabéticos, como se ter uma vida normal, melhor e saudável.
Parabéns a equipe da ADJ, a Marisa que aqui representa todos do voluntariado, o pessoal da imprensa que cobriam o evento e tive o prazer de conhecer e conversar por alguns instantes, a Dra. Denise Franco e a Dra. Denise Kaplan, super simpáticas e de bem com a vida, aos novos amigos que conquistei nas conversas de corredores e as psicólogas que me ensinaram um pouco mais de como podemos viver bem a vida e que nem tudo é tragédia. 
Foi realmente incrível. Sai de lá me sentindo leve e privilegiada por ter escrito um livro que traduz exatamente tudo que vi nesse domingo, pessoas fortes, batalhadoras, famílias inteiras reunidas com um único objetivo, a disposição e o doar-se das pessoas que mesmo cansadas não tiravam o sorriso sincero do rosto.
Foi com o coração cheio de carinho e muitas ideias na cabeça que voltei para casa, tenho certeza que se minha agente ou meu editor não me lembrarem de meus compromissos e prazos, não faço mais nada além de escrever novos livros contando histórias e mais histórias que possa traduzir a vida dessas pessoas guerreiras que tem o diabetes.




Foi um prazer tê-los conhecido.
Até a próxima,

Margareth Brusarosco

quarta-feira, 21 de março de 2012

Leitura de entretenimento...


Um cara sem noção!

A vida é uma festa e nada mais justo do que nos divertirmos enquanto estamos quase enlouquecendo com tantas coisas que precisam ser resolvidas.
Outro dia, precisei ir ao fórum, o estacionamento em frente pareceu excelente, já que multa é algo que tenho evitado a qualquer custo. Tô esperta com meu marido, no dicionário dele, multa é igual: tenho argumentos querida, e os usarei contra você!
Ao entrar no estacionamento percebi uma vaga na lateral direita bem no cantinho, não hesitei, engatei o carro pronta para fazer aquela manobra digna de dublê de cinema, mas antes que pudesse o manobrista interveio.
Provavelmente fez isso depois que me viu apertar as mãos no volante e morder os lábios daquele jeito vidrado de corredora de rali enquanto acelerava o carro, mesmo ele estando com o freio de mão puxado.
— Moça, — disse ele me fazendo lembrar que não estava numa pista de corrida. — pode deixar que eu estaciono pra senhora... 
Fiz cara de dúvida, mas ele continuou firme.
— A vaga é difícil dona. — emenda o folgado sem nem deixar de anotar a placa do carro.
— Tá falando que não sei manobrar?
— Que isso dona... — acrescenta o sem noção, tentando um sorriso amarelo. — a vaga é apertadinha, deixai que estaciono pra senhora.
— Então, tá me chamando de gorda?  
Desculpa gente, mas foi automático. Primeiro o fulano diz que não sei manobrar e depois me chama de gorda?
Que mané vaga apertadinha? Cabem dois carros ali. Idiota!!
Magina dona, mas tem mulher que prefere que a gente estacione, só isso...
— Pois eu sou diferente. — completei determinada.
— Tenho certeza, mas a vaga é ruinzinha... — diz ele mostrando que outro motorista acabara de estacionar onde pensei “cabem, dois carros ali!”  
Nesse momento, além do manobrista-desafiador-folgado, o administrador do lugar e outros dois garotos que ficam ali lavando alguns carros, pararam seus afazeres só para ver que merda eu ia fazer.
— Esquenta não dona, eu estaciono!  — insiste o talzinho.
— Mesmo? — desdenhei, mas o filho da mãe deu risada.
 Para com isso dona, eu manobro carro o dia inteiro, o que é mais um?  
— Aposto que estaciono melhor que você! — provoquei.
Agora até o administrador se interessou, tanto que cutucou o manobrista e foi logo dizendo.
— Faz assim dona, se parar o carro direitinho naquela vaga do cantinho, — diz ele apontando só pra ter certeza que eu sei qual é na maldita vaga apertadinha.  o estacionamento é a lavagem fica por nossa conta...
Agora quem deu risada fui eu. Será que deveria dizer a eles que passei 5 anos manobrando carro dentro do lava-rápido que era do meu marido? Ou então comentar que vira e mexe dirijo o caminhão de 17 toneladas que temos hoje?
Coitados!
— Então tá! — afirmei.
Olhei novamente a maldita vaga e soltei o freio de mão do carro.
Sou tão feliz! Sou tão segura quando o assunto é dirigir que amo ainda mais meu marido por isso. Foi ele quem me ensinou a dirigir e nem tínhamos idade para isso, mas resolvíamos o problema com almofada nas minhas costas e tênis plataforma para alcançar os pedais do carro. Nem vou mencionar como conseguíamos sair escondido com o carro do pai dele. (filhos, não tentem isso em casa, mamãe e papai eram inconsequentes naquela época).
Engatei o carro, sai e lentamente manobrei até estacioná-lo com perfeição. Só fiquei ferrada quando fui descer, porque a droga da vaga era realmente apertada e quem me conhece sabe que não sou magrinha como gostaria e suei pra caramba pra sair daquele buraco dos infernos.
Pomposa, apanhei meu comprovante de estacionamento, enquanto o administrador ironizava o manobrista que agora ia bancar meu estacionamento e me devolver o carro limpinho, limpinho.
— Não esquece de aspirar o porta mala! — completei cheia de ironia, mas o folgado rebateu. 
Desculpai dona, mas tem mulher que não gosta de manobrar nem quando o carro é novo e praticamente dirige sozinho, imagina um igual o seu...
Se eu pretendia mesmo deixar o lugar, parei.
— Tá chamando meu carro de velho?
Eu não achei graça, mas os garotos-lavadores-de-carros e o administrador-atiça-confusão acharam... e muita.
— Não, não... é que seu carro... — diz o manobrista cheio de arrependimento enquanto sem graça aponta meu ÚNICO CARRO, MEU BEBÊ, MINHA LIGAÇÃO ENTRE A GARAGEM DA MINHA CASA E O MUNDO LÁ FORA. — o carro não é novo né dona...?
A espontaneidade e o jeito preocupado do rapaz foi tamanha que a raiva acabou na risada. Afinal que argumento eu podia usar? Meu carro não é novo mesmo! Por isso, ignorei o fato e fui resolver meus problemas. 
Achei que era brincadeira, mas quando retornei do fórum o carro estava limpo, lavado e perfumado e euzinha nem paguei nada por isso.

Bem dizia meu pai: faça o que quiser, mas não irrite uma mulher... Acho que agora o manobrista entendeu o recado. 
Tadinho dele!


bjs.
Margareth Brusarosco. 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Lembranças...


Lembranças...

Lembro de muitas coisas e de todas de maneira especial.
Lembro dos amigos da escola, em particular de um garotinho de sorriso lindo, carinha sapeca e jeitinho de  folgado que estudou comigo no prezinho, ele era tão especial que hoje sou casada com ele (risos).

Lembro do uniforme com bermudinha vermelha que só ficava completo com o conga e meias brancas e que depois de vesti-los eu precisava ficar quietinha, porque se sujasse a camiseta branquinha com emblema da escola, minha mãe surtava. Hoje nem percebo, mas faço o mesmo com os meus filhos. (risos).
Lembro dos castigos por ter sido mal criada e dos presentes de natal, mesmo quando nossa religião não permitia comemorarmos o natal.
Lembro que eu sempre era pequena demais para participar dos “bailinhos” que minha irmã do meio fazia e que a mais velha ficava linda de salto alto, rosto maquiado e perfume delicado que sempre usava antes de sair para trabalhar... 
Lembro de brincar na rua de pega-pega, mãe da rua, taco, fechadinha com a bicicleta, queimada e de pera, uva, maça... (risos) bons tempos aqueles.
Lembro da minha professora de português (Dna Célia Rios) muito enérgica que exigia que os alunos levantassem quando ela entrasse na sala, que as carteiras estivessem alinhadas com precisão e me fazia copiar 50 vezes cada palavra que eu errava no ditado. Obrigada professora, nunca mais errei ao escrever “necessidade” ou  “acessórios” (risos).
Lembro de cada vez que subi os vinte e três degraus da minha casa com a bicicleta grande porque minha mãe dizia “se realmente quer, não espere por ninguém, vá lá e faça” acho que sigo esse conselho até hoje.

Lembro da piscina regan de 1000L   e de como era fácil dizer “estou nadando, estou nadando”.


Lembro de comer paçoca do amor , comprar pirocoptero  e bananinha cada vez que ia ao bar buscar algo pra minha mãe.

Lembro de roubar amora no caminho da escola e manchar completamente o avental do uniforme.
Lembro de ficar na ponta da quadra olhando a movimentação da avenida em dias de outono quando as pessoas passavam apressadas, indo e vindo de seus afazeres. Juro que nunca cabulei! (ouviu mãe?)
Lembro de ter quebrado a cara algumas vezes, com amigas, com colegas de grupo na escola e até com namorados que não valiam à pena.
Lembro das tardes de sábado na casa de uma amiga, onde ficávamos ouvindo música, escrevendo em diários, contando histórias e fazendo testes de revistas para saber se o signo deles combinava com o nosso.
Lembro de ligar para a rádio e pedir músicas e ficar grudada no aparelho de som só esperando que ela tocasse.
Lembro de ir e voltar andando da escola e vira e mexe surgia uma lenda urbana como a da Kombi branca que roubava crianças ou a loira do banheiro que havia atacado novamente.

Lembro de tantas coisas legais, surpreendentes e inimagináveis que muitas vezes sinto saudade daquela época. Afinal,  porque eu quis crescer? 

Ah! Lembrei. Eu cresci pra casar com o garotinho do prezinho! Por ele valeu a pena crescer...



Bjs.
Margareth Brusarosco.

domingo, 4 de março de 2012

Concursos Literários: Concursos do Mês

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