Lembranças...
Lembro de muitas coisas e de todas
de maneira especial.
Lembro dos amigos da escola, em
particular de um garotinho de sorriso lindo, carinha sapeca e jeitinho de folgado que estudou comigo no prezinho, ele era tão especial
que hoje sou casada com ele (risos).
Lembro do uniforme com bermudinha
vermelha que só ficava completo com o conga e meias brancas e que depois de vesti-los eu precisava ficar
quietinha, porque se sujasse a camiseta branquinha com emblema da escola, minha mãe surtava. Hoje nem percebo, mas faço o
mesmo com os meus filhos. (risos).
Lembro dos castigos por ter sido
mal criada e dos presentes de natal, mesmo quando nossa religião não permitia
comemorarmos o natal.
Lembro que eu sempre era pequena
demais para participar dos “bailinhos” que minha irmã do meio fazia e que a
mais velha ficava linda de salto alto, rosto maquiado e perfume delicado que
sempre usava antes de sair para trabalhar...
Lembro de brincar na rua de
pega-pega, mãe da rua, taco, fechadinha com a bicicleta, queimada e de pera,
uva, maça... (risos) bons tempos aqueles.
Lembro da minha professora de
português (Dna Célia Rios) muito enérgica que exigia que os alunos levantassem
quando ela entrasse na sala, que as carteiras estivessem alinhadas com precisão
e me fazia copiar 50 vezes cada palavra que eu errava no ditado. Obrigada
professora, nunca mais errei ao escrever “necessidade” ou “acessórios” (risos).
Lembro de cada vez que subi os
vinte e três degraus da minha casa com a bicicleta grande porque minha mãe
dizia “se realmente quer, não espere por ninguém, vá lá e faça” acho que sigo
esse conselho até hoje.
Lembro da piscina regan de 1000L e de como era fácil dizer “estou nadando, estou
nadando”.
Lembro de comer paçoca do amor , comprar pirocoptero e bananinha cada vez que ia ao bar buscar algo
pra minha mãe.
Lembro de roubar amora no caminho
da escola e manchar completamente o avental do uniforme.
Lembro de ficar na ponta da quadra
olhando a movimentação da avenida em dias de outono quando as pessoas passavam apressadas,
indo e vindo de seus afazeres. Juro que nunca
cabulei! (ouviu mãe?)
Lembro de ter quebrado a cara
algumas vezes, com amigas, com colegas de grupo na escola e até com namorados
que não valiam à pena.
Lembro das tardes de sábado na casa
de uma amiga, onde ficávamos ouvindo música, escrevendo em diários, contando
histórias e fazendo testes de revistas para saber se o signo deles combinava
com o nosso.
Lembro de ligar para a rádio e pedir
músicas e ficar grudada no aparelho de som só esperando que ela tocasse.
Lembro de ir e voltar andando da
escola e vira e mexe surgia uma lenda urbana como a da Kombi branca que roubava
crianças ou a loira do banheiro que havia atacado novamente.
Lembro de tantas coisas legais, surpreendentes
e inimagináveis que muitas vezes sinto saudade daquela época. Afinal, porque eu quis crescer?
Ah! Lembrei. Eu cresci pra casar com o garotinho do prezinho! Por ele valeu a pena crescer...
Bjs.
Margareth Brusarosco.
aiiiiiiiiiii q texto lindo..........amei amei amei!!!!!!! bjsssssssss lindona!!!!!
ResponderExcluirMuito bom. Acho que estudei na mesma escola que vc. Por causa da Célia Rios. Por onde anda a professora?
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